Mesmo com a volta da distribuição de sacolas descartáveis, alguns consumidores ainda utilizam retornáveis e caixas de papelão
A distribuição de sacolas plásticas em supermercados de alguns
estados brasileiros gerou polêmica e opiniões divididas. Foram
proibidas, voltaram a circular, mas mesmo com o retorno, há muitos que
são adeptos das sacolas retornáveis e caixas de papelão, por serem alternativas mais ecológicas.
E quem toma essa atitude está correto. Não existe nenhuma legislação
que proíba de fato a distribuição das sacolas, o que gerou polêmica
entre a população e associações regionais de supermercadistas. Segundo o
Ministério do Meio Ambiente (MMA), elas não são gratuitas, seu custo
está dissolvido no preço dos produtos e têm alto custo socioambiental.
Impacto
Para o Ministério, o impacto ambiental superou o benefício e a
praticidade que as sacolas traziam ao cotidiano. A melhor maneira de
reduzir o consumo deste produto ainda é a mudança de hábito e o uso de
carrinhos de feira, sacolas retornáveis e caixas de papelão.
Em 2011, a ABRAS assinou um acordo no qual se comprometia a reduzir
em até 40% a distribuição das sacolas descartáveis até 2015. No 1º
Relatório de Redução do Consumo de Sacolas Plásticas, apresentado na
Rio+20, a ABRAS mostrou uma redução de 6,4% no consumo das descartáveis,
o que equivale a 953 milhões de sacolas a menos.
No dia 7 de agosto, a associação supermercadista declarou apoio ao
governo federal. “Se o governo, por meio do Ministério do Meio Ambiente,
entende que devemos continuar trabalhando para reduzir a distribuição
das sacolas plásticas, assim o setor fará”. Além disso, a ABRAS também
está participando do Grupo de Trabalho coordenado pelo Ministério, junto
com outras organizações civis, com o intuito de acabar com as fraudes
das sacolas compostáveis e achar novas tecnologias que combatam os
problemas socioambientais.
Vários países como Coréia do Sul, Alemanha, China, Irlanda, Ruanda,
África do Sul entre outros já adotaram a política de redução do consumo
de sacolas plásticas, segundo a ABRAS. Além de metrópoles como São
Francisco e Washington, nos Estados Unidos e Toronto, no Canadá.
As sacolas plásticas demoram em média 300 anos para se decomporem na
natureza. São produzidas, geralmente, a partir de fontes de energia
não-renováveis, como petróleo e gás natural.
Confirma mais informações na Fonte: Ecycle
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